segunda-feira, 28 de julho de 2008

Um Lindo Inverno no Rio de Janeiro

Um inverno destes deixa todos os cariocas muito satisfeitos e muito cariocas.
Difícil fazer Blog durante o fim de semana com filhos e netos em profusão.
Retomando a tarefa, recomeço com o Fernando Gabeira no Recreio dos Bandeirantes: veja aqui embaixo no Blog.

Outra imperdível é a Pesquisa Datafolha procurando o perfil dos brasileiros entre 16 e 25 anos, publicada neste Domingo. Imensa maioria quer emprego, empreender e ganhar dinheiro muito poucos.

Perfil é inédito no Brasil

FORAM FEITAS 120 PERGUNTAS PARA 1.541 JOVENS EM 168 CIDADES DO PAÍS. O RESULTADO É A MAIS COMPLETA PESQUISA DO SÉCULO

João Wainer/Folha Imagem



[Por Ivan Finotti, editor do Folhateen]

Bayeux, Careiro e Riachão das Neves. Goianésia do Pará, Breves e Parauapebas. Zé Doca, Crateús e São Domingos do Azeitão. Os nomes podem soar estranhos, mas são apenas algumas das 168 cidades visitadas pelo Datafolha para realizar o mais completo perfil do jovem brasileiro neste século 21.
"Não há outro estudo com essa abrangência, cobertura e diversidade de temas", afirma Alessandro Janoni, diretor de pesquisas do Datafolha. A abrangência se refere à pesquisa em todas as classes sociais. A cobertura é nacional, incluindo capitais e cidades do interior de todos os Estados.
Já a diversidade de temas pode ser conferida em cada uma das páginas deste caderno especial, que traz desde participação política até a sexualidade do jovem, passando por valores, sonhos, medos e hábitos de consumo. A primeira constatação da pesquisa é simples: cai por terra o clássico imaginário do jovem contestador, rebelde, engajado, participativo etc. O jovem brasileiro quer emprego.
Seus maiores sonhos são materiais: realização profissional, comprar imóvel e veículo e ficar rico. Seus principais valores são família, saúde, trabalho e estudo. E nem em temas polêmicos como descriminalização da maconha ou liberação do aborto eles se descolam do resto da população brasileira.
"É um jovem que ainda não conseguiu superar as barreiras das necessidades básicas. Só a partir daí ele abrirá a agenda para outras demandas. Revelar esse universo é extremamente importante", resume Janoni.
Há outros dados surpreendentes: o papel da igreja, o número de jovens que admitiram o uso de drogas, a taxa de meninas que disseram não serem mais virgens e a porcentagem declarada de abortos também chamaram a atenção do diretor de pesquisas do Datafolha.
"A principal razão para que esses números sejam mais altos do que os que aparecem em pesquisas semelhantes é que o Datafolha elaborou dois questionários", explica Janoni.
O primeiro, com 90 perguntas, era aplicado normalmente pelo pesquisador. O segundo, com 30 questões sobre sexo e drogas, era preenchido sozinho pelo próprio entrevistado, que não precisava se identificar. Além de não se constranger com perguntas íntimas, o jovem colocava o questionário numa bolsa lacrada, que só era aberta no instituto Datafolha, em São Paulo.
Foram entrevistados 1.541 brasileiros entre 16 e 25 anos. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.


Um comentário:

Mara Chuairi disse...

Como dizia a música do Belchior, cantada pela Elis:

Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo, tudo
Tudo o que fizemos
Nós ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Como os nossos pais...