quinta-feira, 31 de julho de 2008

Doha A Quem Doher

“Deus queira que não seja preciso outro onze de setembro”. O Nosso grande Chanceler sintetizou assim sua posição com relação ao resultado da reunião da OMC em Genebra, no último dia 30 de julho.

Perdeu todas as batalhas, mas fez uma frase de efeito para agradar ao Centro Forte do PT! Melhor, assim demonstra que está aprendendo e que algum dia poderá ser deste Comitê.

Esta frase poderia ser dita, claro que na clandestinidade, por Marco Aurélio Garcia, José Dirceu, Luiz Gushiken, Luiz Dulci, Dilma Rousseff ou Gilberto Carvalho.

A sentença é uma síntese sombria e ambígua da posição destes moços: nenhum respeito pelo outro, apenas o utilitarismo da expropriação. Em tempos de Socialismo real vigente a formulação completa era a “justa expropriação dos opressores capitalistas pelos oprimidos”. Hoje em dia a tal da expropriação ficou mais universal. Delúbio precisa de muito e este quem controla é o chefe supremo. O chefe sempre participou dos encontros e ativos do Centro, mas na qualidade de Ícone, um personagem talhado para ser Presidente, a Frente Legal do Centro Forte! Na verdade os componentes do Centro jamais conseguiram avaliar corretamente a capacidade ideológica do Chefe, ou mesmo sua inteligência. Irão morrer com estas dúvidas.

Curiosos mesmo são os aliados desta terrível organização. Gilberto Gil sai do Ministério dizendo que doaria sua música como Jingle para um Governo que segundo ele: “Amanhecerá tomate e anoitecerá mamão. O Governo Lula teve a capacidade de fazer o país compreender o processo de transmutação da vida”. Coisa de independente bem intencionado, para o Centro forte ainda falta muito para o Brasil se transformar de uma coisa em outra.

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