sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Dois Monumentais Aniversários em 2009.

Ontem, doze de fevereiro, fizeram duzentos anos do nascimento de Charles Darwin. Com exceção da Folha de São Paulo que dedicou na última terça feira um editorial ao evento com consistente conteúdo, silêncio em toda a mídia.

Este ano marcará também os cento e cinqüenta nos da publicação da obra fundamental de Darwin, o livro publicado em 24 de novembro de 1859, "A Origem das Espécies" (do original, em inglês, On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or The Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life). Lá ele introduziu a idéia de evolução a partir de um ancestral comum, por meio de seleção natural. E vem sendo a explicação científica dominante para a diversidade de espécies na natureza durante todos estes anos.

Vale à pena a declaração de Darwin com relação as suas descobertas:
“Provavelmente todos os seres orgânicos que alguma vez viveram nesta Terra descenderam duma única forma primordial na qual a vida foi pela primeira vez instilada."
"Toda a História do Mundo, tal como a conhecemos no presente, [...] será de ora em diante reconhecida como um mero fragmento de tempo, quando comparada com as eras que passaram desde a criação da primeira criatura, o progenitor das inúmeras espécies descendentes extintas e existentes."
"Quando penso neles, não como criações especiais, mas como descendentes diretos dum punhado de seres que viveram muito antes do primeiro estrato do sistema silúrico ter sido depositado, todos os seres me parecem mais nobres."


Segue a imagem de um Ammonite Asteroceras, ser vivo que existiu entre 416 milhões e 359 milhões de anos atrás, aproximadamente. Uma existência de cerca de 57 milhões de anos. Toda a humanidade e sua organização social existem no máximo a cerca de 40 mil anos! Antes disso éramos todos antropóides!

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